sexta-feira, 29 de maio de 2009

III Guerra Mundial

III Guerra Mundial pode estar próxima

A realidade da guerra cibernética, na esteira dos ataques na Estônia, alerta para o novo tipo de ataque à segurança de um país.

Recentemente, quando o governo da Estônia foi atingido por grandes e prolongados ataques do tipo denial-of-service (negação de serviço), as manchetes dos jornais bradaram que este era o primeiro incidente da ciberguerra moderna.

Os ataques paralisaram uma dúzia de websites do governo e redes de ISPs (provedores de acesso), instituições financeiras e meios de comunicação durante várias semanas em abril e maio. Uma botnet global de computadores domésticos comprometidos foi usada para criar e comandar os ataques de inundação de pacotes (packet flood) que atingiram o pico de 90 Mbps. Hackers também desfiguraram websites essenciais do governo com slogans anti-Estônia.

Ativistas pró-Rússia estavam por trás dos ataques cibernéticos, que foram motivados pela decisão do governo da Estônia de remover um monumento soviético da Segunda Guerra Mundial. Os hackers dispararam centenas de ataques cibernéticos individuais contra websites estonianos, variando de menos de um minuto a 10 horas ou mais.

Os ataques na Estônia levaram profissionais norte-americanos de TI e de rede a se perguntar se eles haviam ingressado em uma nova era de ciberguerra e o que deveriam fazer para se preparar para ataques com motivação política.

Não está claro se foi a Rússia mesmo que promoveu os ataques à Estônia. Mas a vulnerabilidade de um país, seja ele qual for, impressionou o mundo inteiro.

Glen Baker, CIO da Outsource Partners International (OPI), empresa especializada em BPO, está extremamente preocupado com o incidente na Estônia e a ameaça de ataques de cunho político contra a rede da sua empresa. A OPI é outsourcer de finanças e contabilidade para empresas multinacionais e a maioria de seus 1,5 mil funcionários encontra-se na Índia e na Bulgária.

“Estamos no processo de contratar uma empresa de consultoria de segurança para tentar mitigar esta ameaça”, revela Baker. “Eles vão fazer análises e montar para nós uma reação típica da indústria”, detalha.

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